Ginecomastia

ginecomastia

Ginecomastia é um distúrbio caracterizado pelo aumento das mamas nos homens devido, principalmente, ao excesso de tecido mamário. Então, as causas variam de acordo com a idade. Em recém-nascidos, por exemplo, pode ser uma reação ao contato com o estrogênio da mãe. Já em adolescentes se deve ao aumento tardio na quantidade de testosterona em relação à parcela de estrogênio. Por fim, nos adultos, o problema pode estar relacionado, de fato, à queda nos níveis de testosterona no organismo.

 

Ginecomastia pode surgir em três graus diferentes:

 

  • Ginecomastia de grau 1: é o aparecimento de uma massa de tecido glandular mamário concentrado ao redor da aréola, sem acúmulo de pele ou gordura;
  • Ginecomastia de grau 2: quando a massa de tecido mamário está difusa e, assim, pode haver acúmulo de gordura;
  • Ginecomastia de grau 3: a massa de tecido mamário está bastante difusa e, nesse sentido, há excesso de gordura e pele no local.

 

Portanto, caso seja identificado esse aumento anormal da mama, é indicado consultar um médico. Principalmente houver sintomas como, por exemplo, dor ou inchaço. Inegavelmente, essa condição pode ser constrangedora para os homens, provocando situações embaraçosas, bem como limitando atividades sociais.

 

O tipo de tratamento varia de acordo com a causa da ginecomastia. Por isso, quando se deve ao desequilíbrio hormonal, por exemplo, o uso de medicamentos é o principal método para regular e, de fato, estabilizar os hormônios.

 

No entanto, existe a opção de intervenção cirúrgica. Chamada de mamoplastia redutora, ela retira o excesso de tecido e reduz o tamanho das mamas masculinas. O tempo de duração é, em média, de uma hora e meia. Assim, quando o paciente apresenta excesso de gordura, pode ser realizada uma lipoaspiração para reduzir o volume e corrigir a flacidez.

 

Por fim, no pós-operatório da cirurgia de ginecomastia, o paciente pode apresentar inchaço que dura de 7 a 10 dias. Além disso, também pode haver sensibilidade nas mamas. Por isso, é importante utilizar cinta de compressão toráxica todos os dias por, pelo menos, 30 a 45 dias. Bem como evitar esforço físico nas primeiras duas semanas e exposição solar nos primeiros meses.

A Clínica

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), fez residência médica em Cirurgia Geral, e em seguida, formação em Cirurgia Plástica no complexo Hospital das Clínicas e Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), mais prestigiado serviço de cirurgia plástica do Brasil.

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